Diariamente, temos ouvido nas ruas da cidade de Mossoró, pessoas, especialmente católicas, reclamando da falta de uma maior atenção por parte da Diocese de Santa Luzia para com a repetidora da Rede Vida de Televisão, que, apesar dos esforços praticados no passado por abnegados cidadãos desta cidade, nunca conseguiu implantar uma programação local e nem ao menos melhorar o seu sinal para transmitir os seus programas em rede nacional.

Localizados no chamado Alto da Pelonha, bairro da região periférica de Mossoró, os transmissores da Rede Vida de Televisão por não receberem uma melhor assistência técnica, têm contribuido para que o sinal da emissora seja captado de forma tímida em algumas áreas da cidade.

Vinculada à Fundação Santa Luzia de Mossoró, juntamente com a Rádio Rural, a repetidora da Rede Vida tem sido colocada sempre em segundo plano, não merecendo muita atenção da Diocese.

As reclamações nesse sentido são constantes e a Diocese de Mossoró conta apenas com poucos recursos de comunicação, entre eles a Rádio Rural de Mossoró, o jornal O SEMEADOR, lavra do falecido Monsenhor Américo Simonetti e algumas equipes de comunicação espalhadas pelas diversas paróquias da cidade e que abastecem a Assessoria de Comunicação da Diocese com as suas informações.

Enquanto não há uma preocupação dos segmentos vinculados à Diocese de Mossoró, com uma melhoria na geração do sinal de seus órgãos de comunicação, especialmente a Rede Vida de orientação católica, os evangélicos continuam expandindo o seu raio de ação e melhorando cada vez mais os seus instrumentos de divulgação e comunicação. A situação precisa ser repensada.

José Maria Alves - Jornalista